Se tu soubesses o que sente minh'alma
Se tu soubesses o tamanho de minha dor
Tu certamente ouvirias o meu clamor
Restituindo, ao meu peito, a minha calma
Ao duvidar assim dos meus sentimentos
Coloca-me em aflição tremenda; enorme
O sopro de vida que há em mim, dorme
Sem ter de ti, amor, o mínino de alento
Eu, audaciosa, lançarei-me as teus pés
Sem temer a minha sorte ou meu revés
Declararei-me, negando toda a fala tua
Posto que és o amor mais que perfeito
Quero-te ao acordar e quando me deito
Acariciando toda a minha alma... nua!
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