Ninguém ouviu um soluçar de dor no canto do Brasil
Um lamento triste sempre ecoou, desde que o índio guerreiro foi pro cativeiro e de lá cantou
Negro entoou um canto de revolta pelos ares no Quilombo dos Palmares, onde se refugiou
Fora a lutas dos Inconfidentes pela quebra das correntes nada se adiantou e de guerra em paz, de paz em guerra todo o povo desta terra, quando pode cantar ,canta de dor
Ôh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh
Ôh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh oh
E ecoa noite e dia , é ensurdecedor aí, mas que agonia o canto do trabalhador esse canto que devia ser um canto de alegria soa apenas como um soluçar de dor
Ôh oh oh oh oh oh
Em continuidade ao mês da Consciência Negra, hoje juntamos um canto muito significativo e esta extraordinária cantora, que mais representou a comunidade negra.
Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, conhecida como Clara Nunes, (Caetanópolis, 12 de agosto de 1943 — Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983) foi uma cantora brasileira, considerada uma das maiores intérpretes do país. Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, Clara também viajou várias vezes para a África, representando o Brasil. Conhecedora das danças e das tradições afro-brasileiras, ela se converteu à Umbanda. Clara Nunes seria uma das cantoras que mais gravaria canções dos compositores da Portela, escola para a qual torcia. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam disco. (Veja mais pela Wikipédia a biografia desta extraordinária cantora).
Para ver as fotos da Clara Nunes ou da Merli e Olinda na matéria abaixo ou as biografias de nossas personalidades aniversariantes, basta dar um clique em cima do titulo da matéria desejada que o link te levará a edição deste dia e mês do ano passado.
Meu amigo Lelé Arantes, com nossa aniversariante radiante, em pleno evento de lançamento do livro OESTE PAULISTA, no salão cultural da biblioteca municipal. Parabéns a Merli Diniz pela passagem de aniversário e por tudo que faz pela nossa literatura e também pelos direitos do consumidor de nossa cidade e também ao Lelé pela força que imprime ao mercado editorial, histórico e ao Canal 16 .
É uma enorme satisfação registrar o aniversário desta guerreira nos dias de hoje, Olinda Cândida da Silva esta artista plástica, que nasceu no dia 24 de novembro de 1943 em Guaíra, que hoje é Porto no estado do Paraná, e hoje reside no Bairro Solo Sagrado em nossa querida cidade de São José do Rio Preto, já expôs com o tema “Reciclagem” no Museu de Artes Naïf e agora expõe seus trabalhos nesta exposição da 6ª Mostra de Arte Naïf, Olinda apresenta duas telas: Aldeia Abandonada, 2008, acrílica sobre tela de 50 x 70 cms, e Tarde Festiva, 2008, acrílica sobre tela de 50 x 70 cms. A 6ª Mostra de Arte Naïf conta também com telas de Daniel Firmino, Daisy Araújo, Deraldo Clemente, Edgar Di Oliveira, Florêncio Duarte, Ilma Deolindo, José Carlos, Kaldeira, Orlando Fuzinelli, Silviano e Sonia Canheo e a visitação de segunda a sexta das 8h00 às 19h00, sábados, domingos e feriados das 9h00 às 16h00 no Espaço Cultural do SESI, ao lado da reprêsa municipal. Visite e confira a beleza desta Mostra que vai até 30 de novembro. Olinda parabéns pela passagem de seu aniversário, muitas felicidades e muitos anos de vida , e congratulações por tudo que faz para a nossa cultura rio-pretense.
Célia Regina, Luiz Maurício, Norma e Wilson Macota personalidades aniversariantes no dia de hoje que constam no livro “Quem Faz História em São José do Rio Preto”, e Dom Antonio Celso no livro “A História de Catanduva de A a Z” de Vicente Celso Quaglia.
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