A Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto intensifica as ações de combate à hanseníase por meio de campanha anual, que ocorre no período de 10 a 31 de outubro. Em toda a rede municipal de saúde, os agentes têm orientado os pacientes a ficarem atentos aos sintomas da doença. Além disso, será distribuído material explicativo em hospitais, penitenciárias, casas abrigo, igrejas e outros. Entre os sintomas, as pessoas devem ficar atentas, principalmente, para manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, que não suam, nem pegam pó e sem pelos, também observar presença de caroços e inchaços avermelhados e doloridos, diminuição da força do 5º dedo das mãos, dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas nos nervos dos braços mãos e pés. “Se a pessoa apresentar um desses sintomas, basta procurar qualquer uma das 25 Unidades de Saúde do município e agendar uma consulta com o clínico geral, que vai avaliar o caso. Se a suspeita for realmente da doença, a pessoa será encaminhada para o Ambulatório de Assistência e Controle da Hanseníase, onde será avaliada por um dermatologista sanitário e serão realizados exames para confirmação da doença”, explica a médica Maria Rita Cury, interlocutora da Vigilância e controle da hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde. No Ambulatório, o paciente vai receber todo o tratamento necessário. Para formas paucibacilares (não transmissíveis), o tratamento é feito à base de rifampicina (uma dose supervisionada mensal) e dapsona (dose auto-ministrada diária) por seis meses, e para as formas multibacilares (transmissíveis), neste caso é usada rifampicina/clofazimina. Além de médicos especializados no trato da doença, o ambulatório também tem à disposição, às quartas-feiras, um terapeuta ocupacional para realização de prevenção e tratamento das incapacidades físicas do paciente.
Hanseníase
A hanseníase é causada por uma micobactéria conhecida como “bacilo de Hansen”. A transmissão acontece por meio das vias respiratórias pela tosse e espirro. A principal fonte de transmissão da doença é a pessoa doente não tratada. Em Rio Preto, embora a doença já tenha sido eliminada como problema de saúde pública, porque são registrados menos de um caso para cada 10 mil habitantes como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), é importante que a população esteja alerta. Em 2009, foram registrados no município 17 casos da doença. Neste ano, são 24 até o começo de outubro. “A busca constante de casos é prioridade da Saúde”, afirma a médica Maria Rita Cury.
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário