quarta-feira, 16 de junho de 2010

Emerson Sbardelotti e seu SANGUE E SOMBRAS


Uma vez um velho índio me disse:
Nem sempre conseguimos o que queremos
Mas, nem por isso,
O que queremos deve ser a última etapa do conseguir.
Há sempre algo a mais para se fazer pelo ser humano
Há sempre algo a mais para se fazer pela Mãe Terra
Deve existir sempre o meio termo entre o caçador e a fera

E todos nós voltaremos ao barro primeiro
Àquela primeira explosão
Àquele primeiro acorde do antigo violão
E todos nós iniciaremos um novo diálogo
A partir de um mistério profundo
A partir de um encontro oriundo
Com a vida: plenitude e canção

É preciso muitas vezes dar uns calos
Para lembrarmos dos pés
No caminho o que mais incomoda
Não é a distância a percorrer
Mas a pedrinha que entra debaixo deles
De que importa as cores de nossas peles
Se a cor do sangue de nossas veias
E de nossas sombras são as mesmas

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