7 de fevereiro dia nacional do gráfico

Na foto de 1976 vejo uma pagina do Jornal Dia e Noite como gráfico, de uma publicidade de um jornal que me tornou em 1990 a função de jornalista

Desde que iniciei meus trabalhos em empresas jornalísticas , sempre fui um Gráfico ou seja aquele que produz o seu labor nas oficinas, quer seja em off-set ou daquelas de maquinas antigas e tipográficos , na época da Folha de São Paulo já em processo de Off-set, o sistema de paginação já era com papel fotográfico, serviço limpo feitos nas pranchetas com vidros, inclusive existia até um feltro verde para descanso visual, trabalhei também na montagem de revistas industriais da Editora Bannas e também A Comercial a Revista com o mesmo nome da editora. Nos idos de 1976 meu filho apresentava sinais de problemas de respiração tudo por causa da poluição ambiental de São Paulo, seu pediatra sugeriu que deveria mudar para uma cidade do interior, para que ele tivesse de pronto uma restauração em sua saúde.
Um belo de um dia a noite aparecem na oficina da Folha, Amaury Junior e seu pessoal a mando de Luiz Roberto Ramos da Família de Nabantino Ramos profundo conhecedor e fundador de vários jornais em São Paulo, fizeram o convite se eu queria participar da fundação de um jornal em São José do Rio Preto –SP com o nome de Dia e Noite,aceitei na hora dada a conciliação dos dois objetivos, saúde de meu filho e promoção profissional em uma cidade como esta, novamente na qualidade de Gráfico tocamos este lindo jornal até o ano de 1980. Posteriormente o Jornal A Noticia assumiu todo o arresto de bens e novamente na qualidade de Gráfico trabalhei por vários anos, novamente surgiu outro desafio que foi modernizar o Jornal O Imparcial de Araraquara, somente ai deixei de ser Gráfico uma vez que existia uma polemica que diagramador não era gráfico e sim jornalista, portanto tenho um orgulho muito grande em dizer que a maior parte de minha vida profissional fui e sou Gráfico...