O serviço aéreo, criado em 1925, contou com selos especiais e exclusivos de 1927 a 1934.
Autorizada a entrega do transporte aéreo de correspondência a empresas particulares (Lei n. 411/1925), o Correio estabeleceu normas reguladoras (17 de março de 1927) para essas empresas, de emitir selos especiais e destinados a arrecadar as taxas e prêmios que lhe eram devidos pelo serviço prestado.
Em 1927 uma organização alemã, após diversos voos de estudos, iniciou o serviço postal na Lagoa dos Patos/RS. Esta empresa, a CONDOR SYNDICAT, empregou inicialmente carimbos-selo (a partir de 28/03/1927) e logo depois se transformou em uma organização nacional chamada SINDICATO CONDOR.
A CONDOR emitiu selos próprios a partir de 10 de junho de 1927.
A ETA (Empresa de Transportes Aéreos) foi autorizada a operar pelo Decreto 18.625 de 1º de março de 1929 e iniciou suas atividades na linha Rio de Janeiro/Campos, em 10 de junho de 1929.
A VARIG (Viação Aérea Riograndense), única empresa da época que ainda existe, foi autorizada a funcionar pelo Decreto 17.832 de 10 de junho de 1926 e iniciou os seus voos regulares a partir de 15 de junho de 1927, suspendendo-os após a Revolução de outubro de 1930, para funcionar novamente em 23 de fevereiro de 1931. O voo pioneiro da VARIG ocorreu em 2 de fevereiro de 1927 e seu comandante conduziu uma mala com pouca correspondência..
Essa empresa empregou inicialmente selos próprios, enquanto o funcionamento ocorria em Território Brasileiro. O cancelamento da postagem com estes selos ocorreu em 1º de junho de 1934.
As demais empresas aéreas utilizaram selos aéreos emitidos pelos Correios e destinados exclusivamente à arrecadação da taxa adicional para o percurso aéreo.
Foram utilizados os selos OFICIAIS HERMES de 1913 (Nºs. 0-14 até 0-29) com sobrecargas diversas (novos valores e “SERVIÇO AÉREO”).
Estes selos com diversas sobrecargas aparecem com MUITAS VARIEDADES, algumas delas verdadeiras preciosidades.
AÉREOS COMEMORATIVOS
A partir de 1º de julho de 1935 a taxa para o transporte, agora incluída no porte geral, era paga por selos regulares, comemorativos, aéreos ou mesmo blocos.
Em 8 de janeiro de 1941 o extinto DCT – Departamento de Correios e Telégrafos determinou que os selos aéreos fossem também utilizados para qualquer correspondência, e não somente a aérea.
Atualmente, em todo o Território Nacional, o remetente paga uma taxa única e não fica sabendo se sua carta segue para o destino utilizando um avião, uma moto, uma bicicleta ou um barco.
Colecione os selos das empresas pioneiras da nossa aviação e descubra o fascinante mundo da AEROFILATELIA. (Fonte: Jornal FILACAP – Edição março/2010).
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