sábado, 26 de fevereiro de 2011

Espetáculos locais e infantis já integram a programação da 11º edição de nosso FIT


A organização do 11º FIT – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, realizado pela Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto e SESC-SP, divulgou nesta sexta-feira (25/2), os espetáculos locais e infantis selecionados. Dez espetáculos rio-pretenses e seis infantis integram a grade de programação do evento, que será realizado de 6 a 16 de julho. Dentre os 18 espetáculos locais inscritos foram selecionados “As Sobras de Tudo que Chamam de Lar”, da Tokaia Cia. Teatral; “[Uma História de] Borboleta in Process”, da Cia. Hecatombe; “Sobre Fragmentos de Realidade”, da Con-tato Cia. de Dança; “Casca de Nós”, da Cia. dos Pés; “Vingativa”, da Ciacômica Teatro de Bonecos; “Marcelo, Marmelo, Martelo”, da Cia. Azul Celeste; “Dooutrolado”, da Cia. Girassonhos; “O que Fazer com o que Kafka fez com a Gente”, da BlackBerries Wilted Company; “Dois Dias Antes do Resto do Mundo”, do Estágio 1 Cia. de Teatro; e “Processo Metamorfose”, da Cia.  Núcleo 2. Já, entre os 74 infantis inscritos, foram selecionados os espetáculos “O Homem que Amava as Caixas”, da Cia. de Teatro Artesanal (RJ); “A Criança mais Velha do Mundo”, da Cia. Núcleo de Criação da Banda Mirim (SP); “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, do Grupo 59 (SP); “A Revolução dos Bichos”, da Cia. Fractal de Teatro (SP); “Quixote Caboclo”, da Cia. da Tribo (SP); e “Rabisco – Um Cachorro Perfeito”, do Maracujá Laboratório de Artes (SP). A seleção dos espetáculos teve início no último dia 11. A curadoria formada por Marici Salomão, José Fernando Peixoto, Maria Thereza Magalhães e Armando Fernandes, ainda está selecionando os espetáculos nacionais adulto, de rua e internacionais. O tema da 11ª edição do FIT deve ser definido ainda na próxima semana. O evento é apresentado pela Petrobras, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e Bebidas Poty. Para o diretor geral do FIT, o secretário municipal de Comunicação Social Deodoro Moreira, o festival deste ano deve suplantar em qualidade todas as outras edições. “A começar pela qualidade do material recebido e também pelos espetáculos já divulgados, isso é uma realidade”, comenta. 

Confira os espetáculos selecionados

Locais

“As Sobras de Tudo que Chamam de Lar”, da Tokaia Cia. Teatral Inspirado no conto “Linda, uma história horrível”, de Caio Fernando Abreu.
 O espetáculo traz a decadência física, psíquica e a fragilidade emocional de uma mãe e seu filho, que tem como pano de fundo um intenso conflito familiar.
“[Uma História de] Borboleta in Process”, da Cia. Hecatombe.
 Essa montagem traz a temática da loucura e solidão, retratada por um homem, repetidas cenas cotidianas e borboletas. 
“Sobre Fragmentos de Realidade”, da Con-tato Cia. de Dança. 
Uma reflexão sobre as condições da mulher e do homem em meio a suas formas de relacionamento, o espetáculo traz situações a serem expostas e repensadas. Uma relação instintiva, a opressão por parte do homem, o machismo, a possessividade, o feminismo, um amor e a rotina são os fragmentos apresentados.
“Casca de Nós”, da Cia. dos Pés. 
O espetáculo é uma abordagem sobre a ocupação sentimental dos espaços, nossas casas, nossos quintais. A casa como uma casca de nós. A casca como um invólucro que nos protege e prepara. De dentro dela podemos criar desejos e forças, combustíveis para conhecer o mundo. Cada casa de um jeito, cada casca com sua história.
“Vingativa”, da Ciacômica Teatro de Bonecos.
 Espetáculo de teatro de bonecos e formas animadas que tem em sua trama central a história de amor e ciúmes de duas lagartas. A peça, inspirada nas situações cômicas dos desenhos animados dos anos 80 e 90, também traz cenas corriqueiras do mundo dos insetos e animais.
“Marcelo, Marmelo, Martelo”, da Cia. Azul Celeste.
 Marcelo é um menino como tantos outros, que faz mil perguntas para entender o mundo à sua volta, mas um dia ele resolve questionar por que as coisas têm os nomes que têm. Sem respostas que satisfaçam sua curiosidade, ele começa a criar sua própria linguagem. 
“Dooutrolado”, da Cia. Girassonhos
Os irmãos Silvia e Bruno buscam, a pedido do coelho, encontrar uma história nova para Lewis Carroll que está cansado de escrever. Procuram, então, o Professor para lhes orientar como chegar ao “Outro Lado”, onde moram as histórias e contos de fada.
“O que Fazer com o que Kafka fez com a Gente”, da BlackBerries Wilted Company
O espetáculo é a encenação do conto homônimo do escritor pós-moderno Jair Ferreira dos Santos, presente no livro “Cybersenzala”. A obra discute a capacidade de influência que a literatura tem na vida de uma pessoa. No conto, a personagem se identifica com a obra do escritor tcheco Franz Kafka e decide também ser escritor. Mais que isso, decide reencarnar o próprio Kafka.
“Dois Dias Antes do Resto do Mundo”, do Estágio 1 Cia. de Teatro
Três homens dividem um pequeno espaço, a cela número 5, na cadeia pública do interior de São Paulo. Despidos não somente de roupa, mas de alma, escondem-se de tudo que um dia deixaram para o lado de fora. Essa rotina é quebrada apenas pela inclusão de um quarto elemento.
“Processo Metamorfose”, da Cia. Núcleo 2
O grupo experimenta por meio de intervenções urbanas, a fusão das linguagens teatral e audiovisual. O resultado é a performance “Linha do Tempo”, que faz um passeio pelo passado de um Homem através de simples objetos.
Infantis
“O Homem que Amava as Caixas”, da Cia. de Teatro Artesanal (RJ)
Apaixonado por caixas de madeira, o pai usa os objetos de sua coleção para se aproximar do seu filho, criando uma nova forma de demonstrar seu afeto. O espetáculo é inspirado no livro homônimo, de Stephen Michael King.
“A Criança mais Velha do Mundo”, da Cia. Núcleo de Criação da Banda Mirim (SP)
A peça é uma pequena fábula musical que brinca, com humor e poesia, com as dimensões do tempo – ontem, hoje e amanhã – na vida de Magnólia, uma criança de 90 anos.
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, do Grupo 59 (SP)
Da obra de Jorge Amado, a história do amor impossível entre um Gato Malhado e uma linda Andorinha é narrada por 15 atores que resgatam a tradição dos contadores de histórias.  É um jogo teatral lúdico e recheado de canções, que mescla humor e lirismo para contar uma história de amor.
“A Revolução dos Bichos”, da Cia. Fractal de Teatro (SP)
Num belo dia, os animais da fazenda do senhor Jones se dão conta da vida indigna a que são submetidos: eles se matam de trabalhar para os homens, lhes dão todas as suas energias em troca de uma ração miserável, para ao final serem abatidos sem piedade. Neste momento, o sonho de um porco em criar uma granja governada pelos animais concretiza-se como uma revolução.
“Quixote Caboclo”, da Cia. da Tribo (SP)
Inspirado nos poemas de Patativa do Assaré, o espetáculo traz um caboclo, que após aprisionar um pássaro conta histórias e causos de sua vida para que a ave volte a cantar.
“Rabisco – Um Cachorro Perfeito”, do Maracujá Laboratório de Artes (SP)
O espetáculo conta a história de Rabisco, um cãozinho desenhado por um menino que, de repente, ganha vida. Porém, ele não é aceito por seu criador, por não ser bonito como o menino gostaria.

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