Pioneira na educação de cegos, a pedagoga Dorina de Gouvêa Nowill morreu na noite de domingo, aos 91 anos, em São Paulo. Ela estava internada devido a uma infecção e foi vítima de parada cardíaca. Nascida em São Paulo em 1919, cega desde os 17 anos, foi a primeira aluna cega frequentar um curso regular, na Escola Normal Caetano de Campos. Formada em Pedagogia em 1946, com amigas criou a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que passou a se chamar Fundação Dorina Nowill para Cegos, em 1991. Especialista na área de deficiência visual pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi responsável pela criação do Departamento de Educação Especial para Cegos, na Secretaria da Educação de São Paulo, e, de 1961 a 1973, dirigiu a Campanha Nacional de Educação de Cegos do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Em sua gestão, foram criados os serviços de educação de cegos em todas as unidades da federação. Foi presidente do Conselho da União Mundial dos Cegos e da fundação Dorina Nowill para Cegos, da qual era presidente vitalícia. A personagem Dorinha, de Maurício de Sousa, foi inspirada nela. Dorina, que publicou sua autobiografia em 1996, era casada havia 60 anos com Edward Nowill e deixa cinco filhos, 12 netos e três bisnetos.
Prezadas e Prezados,
Convidamos para a missa de 7º dia de nossa querida,
dona Dorina de Gouvêa Nowill,
a ser realizada dia 3 de setembro, sexta-feira, às 12h30.
Igreja de Nossa Senhora do Brasil
Praça Nossa Senhora do Brasil, s/no
Jardim Paulista
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