Eu sou a flor morta,
Seca e murcha,
Eu sou a flor cinza!
Esse astro que invade?
É apenas mais um sol de abril, que nasce!
Em atropelos ao meu corpo, passam as folhas bailarinas,
Sobrevoando com saudade telhados e esquinas.
E eu continuo inerte, imóvel, fria.
Sem caule, sem cheiro,
Assim como poeira escondida!
Como promessa não cumprida,
Choro, uivo, grito,
Melancolia!
Mas meu pranto,
em Outono, é apenas
Ventania!
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2 comentários:
Eu que adoro a mamae natureza, nao poderia deixar de adorar um belo poema como esse.
Beijos Giuliana...
Que legal estar por aqui. bjos.
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