Assim como as rosas, sejamos imortais
mesmo quando não mais tivermos
o sumo da terra correndo pelo caule
E nem mais o perfume exalando
de nossas pétalas tantas
Assim como as rosas, sejamos imortais
assim como as cores que impregnaram olhos
tão ávidos por novidades e arco-íris
Assim como o vento, ventania, brisa
sejamos imortais; imortais como as folhas que caíram
mas que lá estava, penduradas nas árvores
e de lá viram tudo se imortalizar
Viram também nosso beijo, derradeiro
último, como o primeiro, imortalizado
na nossa lembrança, que nao se aparta
não se afasta, não nos deixa; imortal, imortal
Por que mesmo que a rosa não mais tenha vida
e o seu perfume não mais exale
que as cores estejam desbotadas no horizonte
e as folhas, sopradas para bem distantes
O que torna nosso amor imortal é
a lembrança do cheiro de tudo isso
Todo o sol iluminando essa lembrança...todo o
sol inundando nossos olhos...todo o sol..todo o sol...
Assim como as rosas, sejamos imortais
e façamos de nosso ato, uma marca; imortal..
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3 comentários:
Lena, você tem se superado a cada dia...beloooo...
Abraço,
Maria Eugenia
Leníssima!
Você conssegue falar de uma imensso amor e no mesmo poema, valorizar o astro rei,
Eu adorei esse poema!
Beijão linda!
QUE SURPRESA BOA!! Só hoje tomei ciência dessa postagem e sinto-me honrada com os comentários de Marô e Mariano, dois grandes amigos e exímios poetas..Obrigadíssima!! Beijo sereno em cada.
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