sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pais têm boas opções para levarem os filhos ao teatro neste final de semana

No último dia do FIT – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto as famílias têm boas opções para levarem os filhos ao teatro. Neste sábado (16/7) serão apresentados três espetáculos voltados ao público infantil, além de dois internacionais, dois nacionais e dois de rua. Todos os
espetáculos infantis e locais são gratuitos, devendo ser retirados os ingressos uma hora antes da apresentação. Também, será realizada a última Atividade de Mediação. O espetáculo “Quixote Caboclo”, da Cia. Da Tribo (SP), será apresentado às 16 horas e 19 horas, no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto. As linguagens de teatro de bonecos, mamulengos e sombras, de cordel, de dança e de máscaras, são utilizadas para contar e cantar a vida de um caboclo. O homem, após ter aprisionado uma ave, conta histórias e causos para que o pássaro volte a cantar. A peça leva aos palcos um apanhado da obra de Patativa do Assaré. Da obra de Jorge Amado, “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, do Grupo 59 (SP), será apresentada na Swift – Espaço 1, nos mesmos horários. O espetáculo traz a história de amor impossível entre um gato malhado e uma linda andorinha. Em cena, os atores assumem as personagens e narração, resgatando a tradição dos contadores de história, num jogo teatral lúdico e recheado de canções. A peça mescla humor e lirismo para contar a surpreendente história de amor e intolerância às diferenças. O espetáculo local “Vingativa”, da Ciacômica Teatro de Bonecos, será apresentado no Teatro Municipal Nelson Castro, também nos mesmos horários. A peça conta a história de amor e ciúmes de duas lagartas. Sem texto, utilizando as técnicas de manipulação direta e uso de bonecos de vara, as situações buscam
trabalhar a comicidade do cotidiano das personagens. Exemplos do humor podem ser vistos nas cenas do pernilongo bêbado, da overdose de sangue das pulgas, de uma ovelha depilada, entre outras. Integram a programação os espetáculos internacionais “Villa+Discurso”, da Companhia Playa (Chile), que será apresentado no Teatro SESC, às 19 horas; e “Se uma Janela se Abrisse”, do Mundo Perfeito (Portugal), no Teatro Waldemar de Oliveira Verdi (SESI), às 19 horas e 21 horas. Também serão apresentados os nacionais “Ópera dos Vivos – Estudo Teatral em Quatro Atos”, da Cia. Do Latão, às 19 horas, na Swift – Espaço 5; e “Banal”, do Diga Sim Produções!, às 21 horas, na Swift – Espaço 3. O espetáculo de rua “Automákina – Universo Deslizante”, do Grupo de Teatro de Pernas pro Ar (RS), será apresentado às 16 horas, no Jardim Maria Lúcia. Além deste, também será apresentado o espetáculo de encerramento “Till, A Saga de um Herói Torto”, do Grupo Galpão (MG), às 23 horas, no Anfiteatro da Represa Municipal.
Para fechar a programação, os curadores do FIT 2011, Marici Salomão, José Fernando Azevedo e Armando Fernandes, e também o crítico Kil Abreu, participam da mesa de debate “Políticas da Forma – Percursos e Apropriações”, às 16 horas, na Swift – Espaço 4. A programação completa pode ser
acessada no site http://www.festivalriopreto.com.br/. A 11ª edição do FIT é apresentada pelo Ministério da Cultura e Petrobras, com apoio do ProAC e SESI, patrocínio da Caixa Econômica Federal e Bebidas Poty e realização do SESC-SP, Prefeitura de São José do Rio Preto e Governo do Estado de São Paulo.
Encerramento
Chegando ao décimo dia com uma programação intensa, a 11ª edição do FIT se despede com o espetáculo “Till, A Saga de um Herói Torto”, do Grupo Galpão (MG), às 23 horas, no Anfiteatro da Represa Municipal. Em uma aposta entre Deus e o Diabo, Till, o típico anti-herói, veio ao mundo sem
algumas qualidades e sofre várias tentações. Vivendo em uma Alemanha miserável, povoada de personagens grotescos e espertalhões, logo de início o protagonista é abandonado em meio ao frio e a fome e descobre que a única maneira de sobreviver naquele lugar é se tornar ainda mais esperto e enganador. Assim começa sua saga cheia de presepadas e velhacarias.Além de Till e uma infinidade de rústicos personagens medievais, a peça conta também a história de três cegos andarilhos que buscam a redenção, sonhando alcançar as torres de Jerusalém e salvar o Santo Sepulcro das mãos dos infiéis. Num mundo em que é cada vez mais marcante a presença dos excluídos e dos desprovidos de qualquer suporte material, a parábola das
aventuras do anti-herói torna-se de uma atualidade inquietante.

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