sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Estilo do aniversariante Boris Casoy

Seu estilo é muito particular, já que não se furta a emitir sua própria opinião sobre os assuntos mais chamativos e polêmicos, e gosta de utilizar frases-bordão, tais como "Isto é uma vergonha" ou "É preciso passar o Brasil a limpo". Casoy foi o primeiro âncora da televisão brasileira, tendo se baseado nas experiências dos âncoras norte-americanos.
Em 1968, em reportagem sobre líderes estudantis, a revista O Cruzeiro acusou-o de ter participado do grupo CCC (Comando de Caça aos Comunistas), que combatia comunistas durante as décadas de 1960 e 1970. Boris nega esta acusação até hoje e afirma não haver provas que comprovem sua suposta participação no CCC. Vinte anos depois, disse a respeito do episódio que tinha consciência do "quanto a imprensa pode estigmatizar alguém. Eu senti isso na carne. E não esqueço." Em um debate na Rede Globo com os candidatos à prefeitura de São Paulo, em novembro de 1985, perguntou ao então candidato pelo PMDB, Fernando Henrique Cardoso, se ele acreditava em Deus. O candidato não respondeu à pergunta, afirmando que havia sido combinado previamente que esse assunto não seria levantado. A pergunta e a resposta foram considerados como fatores decisivos para a derrota do candidato do PMDB para Jânios Quadros. No dia 30 de dezembro de 2005, a Rede Record anunciou a rescisão de contrato com o apresentador do Jornal da Record, em comum acordo entre ambos. No entanto, Casoy, já ex-Record, afirmou em várias entrevistas no decorrer de 2006 que fora demitido por motivos políticos e deixara a emissora por não concordar com as inovações do departamento de jornalismo da emissora. Em entrevista, Casoy afirmou que o PT pressionou a direção da Rede Record para tirá-lo da emissora. A emissora ficou sem os anúncios publicitários das empresas federais, incluindo as propagandas da Petrobrás. Declarou que a emissora fora pressionada pelo governo Lula a demiti-lo, por conta das declarações sobre os casos dos prefeitos do PT assassinados no interior do estado de São Paulo, Toninho do PT (Campinas) e Celso Daniel (Santo André) e a corrupção do governo federal. Boris Casoy declarou à revista Istoé Gente em abril de 2006: "Esse governo pressionou a Record [para me demitir]. Foram várias pressões e a final foi do Zé Dirceu. Eram três assuntos que eles não queriam nem que se tocasse: Caso Banestado (comprado pelo Banco Itaú S.A) - remessa ilegal de dinheiro para aplicações no exterior; o compadre do Lula, Roberto Teixeira [advogado da Transbrasil, acusado de operar um esquema de arrecadação de dinheiro junto a prefeituras do PT] e o assassinato do Celso Daniel. Eu insistia que acabariam em pizza. (...) Houve o telefonema do Zé Dirceu [para a Record]. A diretoria me pôs a par: 'Ele disse que vai prejudicar a Record e você pessoalmente se não parar.' Essa foi a última [ameaça]… vinha uma série." Entre abril e setembro de 2007, chegou a apresentar o telejornal na TV JB, em parceria com a CNT, mas a parceria terminou conturbada. No mesmo ano, teve breve passagem pela extinta TV Guaíba, onde apresentou o programa Casoy Music por 3 meses. Em 2008, Casoy foi contratado pela Rede Bandeirantes onde apresenta, desde 14 de abril, o Jornal da Noite. Também recebeu a incumbência de comandar a cobertura das Eleições Municipais 2008 pelo canal da família Saad, tendo inclusive sido o âncora do primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado no dia 2008-07-31. Atualmente, também é apresentador da BandNews FM.

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