terça-feira, 19 de agosto de 2008

Hoje Francisco de Morais Alves, O Rei da Voz faria 110 anos




Francisco de Morais Alves (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1898Pindamonhangaba, 27 de Setembro de 1952) foi um dos mais populares cantores do Brasil. Começou sua carreira em 1918 e seu primeiro sucesso foi a marcha carnavalesca O Pé de Anjo, do compositor Sinhô. Devido a sua voz firme e potente, era conhecido como o 'Rei da Voz. Compôs com Orestes Barbosa algumas obras-primas da canção brasileira: "Meu Companheiro", A Mulher que Ficou na Taça", "Dona da Minha Vontade", "Por Teu Amor". Morreu por ocasião de uma "colisão de seu automóvel e um caminhão, que imprudentemente entrou na contramão, pegando fogo, na Via Dutra, em Pindamonhangaba, na divisa com Taubaté, estado de São Paulo, quando voltava ao Rio de Janeiro.
Cultura - Francisco Alves já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Cyl Farney no filme "Chico Viola Não Morreu" (1955), Mário Gomes no filme "Tabu" (1982) e Jandir Ferrari no filme "Nelson Gonçalves" (2001).

Principais sucessos:

A Lapa, Benedito Lacerda e Herivelto Martins (1949)
A voz do violão, Francisco Alves e Horácio Campos (1928)
Aquarela do Brasil, Ary Barroso (1939)
Brasil, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (1939) - duo com Dalva de Oliveira
Boa noite, amor, Francisco Mattoso e José Maria de Abreu (1936)
Cadeira vazia, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1949)
Caminhemos, Herivelto Martins (1947)
Canção da criança, Francisco Alves e René Bittencourt (1952)
Canção do expedicionário, Guilherme de Almeida e Spartaco Rossi (1944)
Canta, Brasil, Alcyr Pires Vermelho e David Nasser (1941)
Cinco letras que choram (Adeus), Silvino Neto (1947)
Com pandeiro ou sem pandeiro (Eu brinco), Claudionor Cruz e Pedro Caetano (1944)
Confete, David Nasser e J. Júnior (1952)
Dá nela!, Ary Barroso (1930)
É Sim senhor, de Eduardo Souto.
Seu Doutor, de Eduardo Souto.
Seu julinho vem, de Freire Júnior.
É Sopa, é sopa, de Eduardo Souto.
Hino a João Pessoa, de Eduardo Souto e O. Santiago.
Esses moços (Pobres moços), Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1948)
Eu sonhei que tu estavas tão linda, Francisco Mattoso e Lamartine Babo (1941)
Falta um zero no meu ordenado, Ary Barroso e Lamartine Babo (1948)
Feitio de oração, Noel Rosa e Vadico (1933)
Fita amarela, Noel Rosa (1933) - duo com Mário Reis
Fracasso, Mário Lago (1946)
Isaura, Herivelto Martins e Roberto Roberti (1945)
Grau dez, Ary Barroso e Lamartine Babo (1935) - duo com Lamartine Babo
Malandrinha, Freire Júnior (1928)
Marina, Dorival Caymmi (1947)
Minha terra, Valdemar Henrique (1946)
Nervos de aço, Lupicínio Rodrigues (1947)
Perfídia (Perfidia), Alberto Dominguez, versão de Lamartine Babo (1941)
Pula a fogueira, Getúlio Marinho e João Bastos Filho (1936)
Que rei sou eu?, Herivelto Martins e Valdemar Resurreição (1945)
Quem há de dizer, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1948)
Retrato do velho, Haroldo Lobo e Marino Pinto (1951)
Sandália de prata, Alcyr Pires Vermelho e Pedro Caetano (1942)
Se você jurar, Francisco Alves, Ismael Silva e Nilton Bastos (1931) - duo com Mário Reis
Serra da Boa Esperança, Lamartine Babo (1937) e (1952)
Valsa da despedida (Auld lang syne), Robert Burns, versão de Alberto Ribeiro e João de Barro (1941) - duo com Dalva de Oliveira

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