No Brasil, a chegada do Ano-Novo acontece em meio a muitas simbologias, como a queima de fogos de artifício, o uso da cor branca nas vestimentas e uma culinária específica, em que a sopa de lentilhas, rabanadas, uvas e romãs não podem faltar. Esses rituais têm a finalidade de augurar fartura e prosperidade para todo o novo período.
Cada povo tem seu próprio calendário. Os chineses, por exemplo, festejam o ano-novo entre três e quatro semanas depois de 1o de janeiro. Para os judeus, o ano começa em setembro. O calendário altual, atual, baseado num modelo criado pelos romanos, passou por grandes transformações. A última destas foi feita em 1582, pelo papa Gregório XIII, razão pela qual, o calendário recebe o nome de "gregoriano" e estabelece o dia 1o de janeiro como o primeiro dia do ano. De acordo com esse calendário, um ano tem 365 dias e um quarto (ou seja, seis horas), 12 meses, 52 semanas e um dia, 8.766 horas e 525.960 minutos. Como a Terra demora um pouco mais de 365 dias para completar sua volta em torno do Sol, a cada quatro anos o mês de fevereiro ganha um dia extra, e o ano recebe o nome de "bissexto". A duração da semana se relaciona com o tempo necessário para a Lua completar suas fases, ou seja, sete dias. Na Roma antiga, essa divisão era chamada "septmana" - sete manhãs. É muito provável, contudo, que o primeiro povo a adotar a semana tenha sido o babilônio. Os babilônios deram aos dias o nome dos planetas que conheciam e que podiam ser vistos a olho nu. Essa prática acabou sendo adotada pelos romanos e por outros povos europeus influenciados por estes. A maioria dos povos adotou o nome dos planetas, do Sol e da Lua para cada dia da semana, exceto os povos de língua portuguesa. No começo do cristianismo, a Páscoa durava uma semana; trabalhava-se muito pouco e esses dias eram dedicados exclusivamente às orações. Eram as feriaes, plural de feria, palavra latina que significa "festa, feriado". Para enumerar as feriae, começou-se pelo sábado, como os hebreus faziam. O dia seguinte ao sábado era o feria-prima, depois o segunda-feria, e assim por diante. O sábado origina-se de Shabbath, dia do descanso para os hebreus. O imperador Flávio Constantino (280-337 d.C.), ao se converter ao cristianismo, substituiu o feria-prima por dominica, que significa Dia do Senhor, e que, por sua vez, foi adotado por povos latinos como "domingo". Para evitar confusões envolvendo datas, praticamente todos os países do mundo fizeram um acordo determinando que fosse usado apenas um calendário. No dia 1o de janeiro, as pessoas trocam votos de alegria, de paz e de felicidade para o Ano-Novo. No Brasil, a chegada do Ano-Novo acontece em meio a muitas simbologias, como a queima de fogos de artifício, o uso da cor branca nas vestimentas e uma culinária específica, em que a sopa de lentilhas, rabanadas, uvas e romãs não podem faltar. Esses rituais têm a finalidade de augurar fartura e prosperidade para todo o novo período. No litoral brasileiro, as pessoas têm o costume de dirigir-se às praias e, em meio às comemorações, fazer oferendas à Iemanjá, divindade que, na umbanda - culto religioso de origem afro-brasileira - é considerada a rainha do mar. O real sentido é para que as mazelas do ano que se encerra fiquem mergulhadas para sempre nas águas puras do oceano.
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