Neste sábado (5/3) tem início a campanha “Rio Preto, da violência à convivência”, que faz parte da programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher (8/3). Além da Secretaria Municipal dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia, também participam as Secretarias de Saúde e de Assistência Social. “Como a data (Dia Internacional da Mulher), neste ano, cai na terça-feira de Carnaval, vamos ter uma programação ao longo do mês. Neste sábado, estaremos iniciando durante o Carnaval essa campanha de orientação contra todos os tipos de violência envolvendo a mulher”, explica Regina Chueire, secretária Municipal dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia. Neste ano, a campanha, durante o Carnaval, vai trabalhar dois temas: um é a questão do combate à violência, em especial contra a mulher, e a outra, em parceria com o Ministério da Saúde, tem como enfoque as mulheres e o uso do preservativo. “A violência tem crescido no País inteiro, por isso o tema foi escolhido. No Carnaval, os casos têm tendência a aumentar. A campanha não tem enfoque apenas contra a violência física, mas também contra outras formas de violência como transar sem preservativo, beber e dirigir alcoolizado”, afirma Regina Chueire. A partir da próxima semana e durante todo o mês de março, o tema violência também será trabalhado nas salas de espera das Unidades de Saúde do município, por meio da exibição de vídeos educativos. Em relação à Saúde, o enfoque será pela importância do uso de preservativos. “Para garantir a prevenção da população todas às Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto-atendimento vão receber reforço de preservativos”, afirma a secretária de Saúde interina, Teresinha Aparecida Pachá. Neste sábado, o Bloco Rio Preto da Violência à Convivência, formado por 180 funcionários das Secretarias de Saúde, de Assistência Social, e dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia, além das pessoas assistidas pelo programa DST/AIDS, desfilam na avenida Duque de Caxias. “Durante o desfile, agentes de saúde vão distribuir ao público kits com preservativos e material educativo sobre Aids, Sífilis, Hepatite e sexo seguro”, afirma a secretária de Saúde. A expectativa é de que sejam distribuídos 200 mil preservativos até o término do mês de março.
Programação
Dentro das atividades do Dia Internacional da Mulher, no dia 12 deste mês será realizado o Encontro do Movimento de Mulheres, que abrange todos os segmentos da cidade. A reunião é para discutir políticas que atendam as necessidades das mulheres. “O governo federal propôs como tema a ser discutido nos Encontros, que serão realizados em vários municípios do País, ‘No Brasil de hoje, ela pode ser o que quiser’. A proposta é que a mulher perceba que é gestora da sua própria vida, que ela também é protagonista da história”, explica Regina. Também neste dia, durante o Encontro, as participantes vão referendar um ato que estará acontecendo em São Paulo de luta pela igualdade e autonomia da mulher. No dia 25, será lançado o projeto que irá capacitar cabeleireiras e manicures da cidade. “A gente ta beleza na luta contra a violência”, é o tema do curso que irá capacitar essas profissionais a orientarem suas clientes a denunciarem, aos órgãos competentes, casos de violência contra a mulher. “Essas profissionais estão em contato permanente com mulheres e vão poder orientá-las quando detectarem casos de violência. Elas terão kits com os endereços e telefones dos órgãos de proteção à mulher e será distribuído também o texto da lei Maria da Penha”, conta a secretária dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia. No dia 26 de março, às 9 horas, haverá homenagem às mulheres que se destacaram em suas atividades. E no dia 30 de março, acontece o café da manhã para as servidoras municipais oferecido pela presidente do Fundo Social de Solidariedade, primeira-dama Eliana Lopes, e pela secretária Regina Chueire. “Além de tudo isso, também estamos montando uma grade para a realização de oficinas sobre a Lei Maria da Penha nos CRAS –Centros de Referência de Assistência Social”, acrescenta Regina Chueire.
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