Em comemoração ao ‘Dia do Rio’, a Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo de São José do Rio Preto inicia nesta quarta-feira (24/11), às 8h30, o plantio de mudas no córrego do Cedro, um dos afluentes do rio Preto, no Distrito de Engenheiro Schmitt. O trabalho pioneiro faz parte do Projeto de Recuperação da Mata Ciliar em áreas rurais e é realizado em parceria com o Semae – Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto, Polícia Ambiental e Promotoria do Meio Ambiente, com a participação de 65 alunos da rede municipal de ensino. Serão plantadas nesta primeira etapa 2 mil mudas de diversas espécies nativas, entre paineiras, ipês, angicos, goiabeiras e outras. O projeto contempla ao todo o plantio de 35 mil a 40 mil mudas doadas pelo Semae, o Empreendimento Imobiliário Quinta do Golfe e Usinas de Açúcar e Álcool. As árvores serão plantadas na nascente e às margens de todo o percurso do córrego. Além do plantio, os doadores serão responsáveis pela manutenção das mudas durante os próximos dois anos, quando as árvores devem ter atingido 1,5 metro de altura. “Trata-se de mais uma meta do plano de governo dessa administração que está sendo implantada. Este trabalho é importante porque servirá de modelo também para produtores de outras regiões”, explica o secretário Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, José Carlos de Lima Bueno. Desde o início do ano estão sendo desenvolvidas ações de conscientização para estimular a adesão dos 35 produtores rurais que possuem propriedades ao longo do córrego. Eles receberam informações e orientações técnicas a respeito dos benefícios gerados pela recomposição de mananciais. “Muitas vezes por falta de conhecimento os produtores rurais podem retirar a vegetação dessa área, prejudicando a proteção natural contra o assoreamento. Com isso, a erosão leva a terra para dentro do córrego provocando prejuízos ecológicos”, explica o engenheiro agrônomo da Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo, Hermes Gelsi Júnior. A conservação da Mata Ciliar possibilita que as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região. O trabalho será estendido posteriormente a outras regiões do município que possuem sinais de degradação ambiental. A prioridade são os córregos da cabeceira do rio Preto, que possui sete microbacias com aproximadamente 50 percursos d´água.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
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