sábado, 25 de abril de 2009

Susélide Cristina Tenani, Therezinha de Jesus Corrêa Bargas Aissa, Nelson Fusco, Daniel Dahil Soubhia e A Página da Vida do dia 25/04/2008












Personalidades aniversariantes no dia de hoje, que constam no livro de história de suas cidades, Susélide Cristina e Therezinha em “Quem Faz História em São José do Rio Preto” e Nelson e Daniel em “ A História de Catanduva de A a Z”.
A PÁGINA DA VIDA DO DIA 25 (SEXTA-FEIRA)
DO MÊS DE ABRIL DE 2008

DADÁ, A “SUSSUARANA DO CANGAÇO” - Sérgia Ribeiro da Silva - vulgo Dadá (Belém (Pará), 25 de abril de 1915Salvador (Bahia), fevereiro de 1994), foi uma cangaceira - única mulher a pegar em armas no bando de Lampião. Nasceu em Belém, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - o "Diabo Loiro", de quem seria prima. Cabocla bonita, esbelta, conheceu o homem da sua vida de forma violenta, em meio a caatinga árida por onde vivia errante o bando de cangaceiros. Consta que seu defloramento provocara-lhe tanta hemorragia que por pouco não faleceu. A relação, que começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade, seguindo o companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a chegada dos filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a companheira de Corisco, com quem, ainda no meio das lutas veio a se casar. Tiveram sete filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem criados. Destes, apenas três sobreviveram. O bando de Lampíão dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais importante delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma pistola, que ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler, escrever e contar. Num dos ataques feitos pelas volantes (em outubro de 1939, na fazenda Lagoa da Serra em Sergipe), o Diabo Louro é ferido em ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar. Dadá, então, torna-se a primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não meramente defensiva - nas lutas do cangaço. Se o marido era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas pessoas tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dada tambem era chamado "Sussuarana do Cangaço".Tendo Lampião sido executado em 1938, Corisco, que estava em Alagoas com parte do bando, empreendeu feroz vingança. Como seus companheiros tiveram as cabeças decepadas, e expostas no Museu Nina Rodrigues de criminologia, na capital baiana, Corisco também cortou a cabeça de muitas vítimas, então. O cangaço definhava, sobretudo pela disparidade de armamentos: os volantes tinham uma arma que os cangaceiros nunca conseguiram obter: a metralhadora. A própria Justiça passa a oferecer vantagens para os bandoleiros que se rendessem. A 25 de maio de 1940 Corisco e seu bando é cercado em Brotas de Macaúbas, pela volante do tenente Zé Rufino. Dissolvera o bando, e abandonara as vestes típicas, procurando passar por simples retirantes. Uma rajada da metralhadora rompe os intestinos de Corisco. Dadá é ferida na perna direita. O último líder do cangaço morre dez horas depois do ataque, sendo enterrado em Jeremoabo e, dez dias após, exumado e a cabeça decepada é enviada ao Museu, junto às demais do bando. Dadá, colocada em condições infectas, tem seu ferimento agravado para uma gangrena, que restou-lhe, na prisão, à amputação quase total da perna. Por essa situação, o célebre rábula baiano Cosme de Farias, representa Dadá na Justiça, pleiteando sua libertação, em 1942. Dadá passou a viver em Salvador, lutando para ver a legislação que assegura o respeito aos mortos fosse cumprida - e a tétrica exposição do Museu Nina Rodrigues tivesse fim. Só a 6 de fevereiro de 1969, no governo Luiz Viana Filho, foi que os restos mortais dos cangaceiros puderam ser inumados definitivamente - tendo, porém, o museu feito moldes para expor, em substituição. Por sua luta e representatividade feminina, Dadá foi, na década de 80, homenageada pela Câmara Municipal de Salvador. Na Bahia, que tivera Gláuber Rocha e tantos outros a retratar o cangaço nas artes, Dadá era a última prova viva a testemunhar o cotidiano de lutas, dificuldades e, também, de alegrias e divertimentos. Deu muitas entrevistas, demonstrando sua inteligência e desenvoltura. Morreu, na capital baiana, em 1994.

ANIVERSÁRIA HOJE MAGALI APARECIDA BOIAN - È uma enorme satisfação registrar o aniversário de Magali, que na foto esta com a sua mãe Maria Aparecida Errera, num momento de descontração no seu lar, mas o maior presente que esta podia receber é sem duvida, os versos da mamãe que não poupa carinho e amor por ela. Os parabéns desta página, a essas guerreiras dos dias de hoje.E MAIS.... aniversaria hoje também Lígia Frias de Souza, esposa de Pierre amigo em dias de Jornal Dia e Noite e que no dia 20 do mês passado completaram 10 anos de casamento, e que fiz questão de registrar as fotos na página da vida e o evento do seu grupo irmanados no mesmo propósito religioso.

VANESSA E SUA MÃE MARIA SALOMÉ ARANDAS ORTEGA - Hoje o registro em homenagem ao dia das mães é de duas paulistanas arretadas, minha cunhada Maria e a sua filha Vanessa Ortega Alves.

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