terça-feira, 21 de outubro de 2008

Antônio Francisco Teixeira de Melo, de cordelista potiguar a “novo Patativa do Assaré”

Antônio Francisco Teixeira de Melo (Mossoró, 21 de outubro de 1949) é um cordelista potiguar. É filho de Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo. Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e compositor, ainda confecciona placas. Aos 46 anos, muito tardiamente, começou sua carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta pelo Nordeste e não tinha tempo para outras atividades. Muitos de seus poemas já são alvo de estudo de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem. Em 15 de Maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso poeta cearense Patativa do Assaré. A partir daí, já vem sendo chamado de o “novo Patativa do Assaré”, devido à cadeira que ocupa e à qualidade de seus versos. Poemas de sua autoria, editados em forma de folhetos de cordel ou reunidos em livros.
Reunidos recentemente no livro Dez Cordéis num Cordel Só, da Editora Queima Bucha, de Mossoró - RN:
Meu Sonho
Aquela dose de amor
O Guarda- Chuva de Prata
As seis moedas de ouro
Do outro lado do véu
A oitava maravilha ou A lenda de Cafuné
Os sete constituintes ou Os animais têm razão
O feiticeiro do sal
A cidade dos cegos ou História de pescador
A Arca de Noé
Confusão no cemitério
O ataque de Mossoró ao bando de Lampião
A lenda da Ilha Amarela
Um conto bem contado
A casa que a fome mora
Um bairro chamado Lagoa do Mato
O duelo de bengala
Uma carrada de gente
No topo da vaidade
Uma carta para a alma de Pero Vaz de Caminha
Uma esmola de sombra
O rio de Mossoró e as lágrimas que derramei
O lado bom da preguiça
A resposta
De calça curta e chinela

Um comentário:

ricardo lopes disse...

A arte não se compra.Nasce junta,colada em sua alma com o artista.Antônio Fco T. de Melo é isso,arte pura e o melhor; É NOSSO!de nossa terra,nossa gente...DEUS o abençôe.