sexta-feira, 14 de março de 2008

João com tudo, com “ JOÃO SEM NADA”



O Livro deste amigo jornalista e professor universitário João Carlos Catalão em tempos do Jornal Dia e Noite é incluído na Enciclopédia de Literatura Brasileira

O livro de poemas “JOÃO SEM NADA”, de autoria do jornalista, escritor, poeta e professor universitário João Carlos Catalão, foi incluído nos anais da “Enciclopédia de Literatura Brasileira”, edições de 2001 e 2007. Esta enciclopédia tem repercussão nacional e representa os autores mais importantes e mais conceituados da literatura brasileira.
A enciclopédia é revisada todos os anos e escrita pelos renomados professores de literatura, escritores e críticos literários Afrânio Coutinho e J. Galante. A “Enciclopédia de Literatura Brasileira” tem dois volumes, reúne os maiores e melhores autores da literatura nacional dos últimos sete anos e serve de referência para pesquisas no Brasil e no exterior.
A obra é editada pela Editora Global, do Rio de Janeiro, com apoio da Fundação Biblioteca Nacional e Academia Brasileira de Letras.
“João Sem Nada”, de autoria do jornalista João Carlos Catalão, foi editado em 1979, pela Editora Horizonte, com 63 páginas, contendo 30 poemas, de cunho lírico e/ou apelo social. As poesias do jornalista se preocupam, em sua maioria, com o mundo miserável em que vive o operário brasileiro e os sofrimentos do homem em seu cotidiano.
O panorama literário de João Catalão, que se reflete em seu livro “João Sem Nada”, é habitado por figuras sofridas, pois ele mesmo é um poeta preocupado com o mundo em que vive, mundo este em constante transformação, no qual as pessoas se atrofiam numa devastação mortal, deixando na esteira do caminho, um rastro de violência e sangue.
“João Sem Nada”, agora consagrado na maior enciclopédia de literatura do Brasil, não é um livro político, mas procura fazer a política dos menos favorecidos pela sorte, como é o caso do maravilhoso poema “Elegia a Vladimir Herzog”, poema de força mais que pungente, um autêntico canto triste e melancólico, que nos mostra os corredores da opressão do DOI-CODI nos anos de chumbo da história do Brasil, onde o jornalista e editor da TV Cultura, Vladimir Herzog, morreu porque tomou da pena e da fala para denunciar aquilo que ele considerava errado. “DOI/ saber que/ ele está lá...” DOI saber que/ o levaram...” “DOI/ saber que o mataram/ em cela fria e vazia. “Mas não DOI saber/ que acabaram com o DOI.”
Em outro belo poema, “No Jardim”, o premiado escritor fala das angústias do ser humano no cotidiano agitado da vida moderna. “O jardim é político/ e não podem os olhos soturnos/contemplar esse horror manifesto”... “até o rato, iletrado, deve saber/que o jardim é político...”
Reconhecido nacionalmente com sua obra poética “João Sem Nada”, o jornalista João Carlos Catalão atualmente é diretor-responsável do Jornal Sud News, na cidade de Sud Mennucci, há 13 anos, e professor universitário. Ele disse que está feliz com a publicação e comentários de seu livro na Enciclopédia de Literatura Brasileira, ao lado de nomes importantes e consagrados da literatura nacional, como Ferreira Gullar, João Antônio, Moacir Scliar, João Ubaldo Ribeiro, entre outros, e que pretende continuar escrevendo. Anunciou também que está concluindo um livro de contos para ser lançado ainda este ano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro e raro professor João Catalão.
Com enorme satisfação encontrei este blog ao digitar seu nome no google. Quanto tempo. Coincidentemente ou inconscientemente, lembrei-me de você (permita-me) no momento em que estava (e ainda estou) escutando a maravilhosa Maria Callas... Talvez não se lembre de mim nem deste episódio, que conto para todo mundo... Lembro-me que comprei uma revista com um CD de uma cantora... Fui, certo dia, até sua casa e presenteei-lhe com esse tal CD dessa tal cantora... Quando você o pegou, começou a dizer: você está me dando de presente este CD? Tem certeza? Não posso aceitar! Você sabem quem é ela? Ela é maravilhosa etc. etc. Aí eu já comecei a ficar preocupado com todos aqueles elogios... (e a minha mão já estava pronta a tomar de volta aquele presente, mas já era passado (brincadeira!)) e você continuava. Você tem certeza? É um CD de ninguém mais ninguém menos que Maria Callas... Maria Callas é... Maria Callas... Espero que ainda se lembre deste CD e deste episódio, que foi pra mim muito engraçado e marcante... Lembro-me ainda que entrei em sua casa e pude ouvi-lo executando, em uma flauta, Jesus Alegria dos Homens, de Bach... Parabéns pelo blog, pela obra e pelos merecidos créditos por ela.
Um enorme abraço com braços suficientemente longos para abarcar sua vida e todas as circunstâncias. Saudades.
wyllelm@ig.com.br
Quando puder, visite http://wyllelm.zip.net

anagiovanini disse...

JOÃO SEM NADA E COM TUDO PARA COM TODOS


Ana Carla

Nunca esquecerei que no lançamento deste livro de poesias "JOÃO SEM NADA" goi a época de meu nascimento.
E através das fotografias pude ver um poeta e pai que tão próximo educou-me com príncípios poéticos e preencheu minha vida com poesias, teatros talvez isto justifica O QUE SOU HOJE....

BEIJOS

TE AMO