terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lena Ferreira e seu IMORTALIDADE


Assim como as rosas, sejamos imortais
mesmo quando não mais tivermos
o sumo da terra correndo pelo caule
E nem mais o perfume exalando
de nossas pétalas tantas

Assim como as rosas, sejamos imortais
assim como as cores que impregnaram olhos
tão ávidos por novidades e arco-íris

Assim como o vento, ventania, brisa
sejamos imortais; imortais como as folhas que caíram
mas que lá estava, penduradas nas árvores
e de lá viram tudo se imortalizar

Viram também nosso beijo, derradeiro
último, como o primeiro, imortalizado
na nossa lembrança, que nao se aparta
não se afasta, não nos deixa; imortal, imortal

Por que mesmo que a rosa não mais tenha vida
e o seu perfume não mais exale
que as cores estejam desbotadas no horizonte
e as folhas, sopradas para bem distantes

O que torna nosso amor imortal é
a lembrança do cheiro de tudo isso

Todo o sol iluminando essa lembrança...todo o
sol inundando nossos olhos...todo o sol..todo o sol...

Assim como as rosas, sejamos imortais
e façamos de nosso ato, uma marca; imortal..

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3 comentários:

  1. Lena, você tem se superado a cada dia...beloooo...

    Abraço,

    Maria Eugenia

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  2. Leníssima!
    Você conssegue falar de uma imensso amor e no mesmo poema, valorizar o astro rei,
    Eu adorei esse poema!
    Beijão linda!

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  3. QUE SURPRESA BOA!! Só hoje tomei ciência dessa postagem e sinto-me honrada com os comentários de Marô e Mariano, dois grandes amigos e exímios poetas..Obrigadíssima!! Beijo sereno em cada.

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