
As touradas e as montarias de cavalos nos remetem a tempos que não existem mais, hoje é tudo na base do sensacionalismo ou locução de narradores de rodeio, onde o espetáculo se torna auditivo e não visual, mas nos bons tempos dos anos 60 de Marapoama a disputa era acirrada, quem tinha coragem montava em pelo mesmo, nos cavalos e também nos bois bravos , tínhamos como referências Asa Branca e O Menino de Ouro (barbeiro caipira de Catanduva) que se tornou o Peão de Ouro, estes com as suas esporas cravadas, tiravam do animal toda a sua bravura e as touradas de Guerino ganhavam mais emoções. O boi Fumaça esse derrotou tanto peão e muitos metidos a monta-lo que ficou muito famoso e o premio quem parasse em cima de seu lombo era em peso de ouro . O curioso das touradas era sua localização , um pequeno espaço cedido de fundo com a casa do Seu Augusto Dellalibera , e muito pro´ximo do campo de futebol do Marapoama Esporte Clube e ao lado da casa do Seu Manoel Saboneiro, aquele que era dono do tratorzinho Ford, o mais criticado da região e dos Marapoamenses, que só pegava no tranco e não conseguia nem erguer os dois arados e para tombar terra sómente fazia riscos no chão. Temos também um dos componentes da organização o toureiro Tião que juntamente com Guerino , mais Asa Branca e O Menino de Ouro eram espetáculo garantido na certa. O que Guerino gostava mesmo era da hospitalidade para com a sua equipe e o Seu Angelim Saboneiro e mais a sua esposa D. Cecilia com seus temperos espanhois e os quartos bem distribuídos parecendo uma pensão, criava o aconchego que todo peão deseja, tanto que Marapoama era sempre um ponto estratégico de suas touradas, os seus espetáculo vinham duplas sertanejas tal como: Liu e Léo , Zé Fortuna e Pitangueira , Vieira e Vieirinha, Caçula e Marinheiro, Pedro Bento e Zé da Estrada, Canário e Passarinho, Zico e Zeca e outros, e a que não podia faltar de jeito nenhum Cascatinha e Inhana.
A maior tristeza do Marapoamense era quando o espetáculo tinha que ser montado em outra cidade , tudo porque a nossa querida e pequena cidade trazia um pouco da cultura espanhola pelas touradas de Madri e na revelação das grandes duplas sertanejas e também no tradicional caipirismo das nossas raízes musicais.
A maior tristeza do Marapoamense era quando o espetáculo tinha que ser montado em outra cidade , tudo porque a nossa querida e pequena cidade trazia um pouco da cultura espanhola pelas touradas de Madri e na revelação das grandes duplas sertanejas e também no tradicional caipirismo das nossas raízes musicais.
Eu sou filho ,do Guerino Toureiro.Meu querido pai se chamava Guerino Ribeiro da Silva.E eu me chamo Lázaro José Ribeiro da Silva.Resido em Jaboticabal.S.P. E me confraternizo com essa jornalista Marapuanense que fez essa linda matéria.
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